sexta-feira, 3 de junho de 2011
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
NÃO-PIADAS SOBRE DESIGNERS
06/Oct/2010
Não-piadas com designers
O tempo passa e cada vez mais surgem piadas “do mundo dos designers”. Inclusive até como se nós fizéssemos parte desse outro “mundo”. E o mais curioso, são os próprios designers que fazem essas piadas e repassam, via todas as redes sociais, email, papo de boteco, tudo. E sempre rodam em torno dos mesmos assuntos: baixos salários, comportamento geek (como se ser designer fosse algo geek), trabalhar pelas madrugadas a troco de nada, parentes que não sabem o que ele faz e um certo autismo, já que os próprios designers se vêem como pessoas de um mundo próprio. Aí entra outra questão importantíssima: E os profissionais de marketing, jornalismo, fotografia e todos os outros que também lêem todas essas “piadas”, como ficam? Será que todos entendem a ironia? Duvido. E cada vez que aparece um “ganhar pouco mas se divertir” aumentam mais as chances deles pensarem que com qualquer trocado o designer trabalha. Aí oferecem uma merreca anti-ética por um trabalho e o designer, como tá acostumado a aceitar e se orgulhar disso, topa fazer. E fala de novo. E outros ouvem ou lêem. E tudo se repete pra sempre.
Tem um mês que vi um panfleto que entrou na lista de impressos mais infelizes que já vi, e era de uma das maiores construtoras do Brasil, oferecendo apartamentos a partir de R$ 600.000. É, R$ 600.000 por um ap e não querem gastar R$ 2.000 ou R$ 3.000 pra um freela decente fazer. E aí depois vem gente defendendo a regulamentação da profissão, o ensino do design, cursos e afins, como se isso resolvesse. Até podemos ter problemas macro, mas antes precisamos resolver os problemas micro, de cada profissional.
Defender e propagar esse tipo de coisa é até contra um procedimento de pesquisa de design, que deveríamos saber de cor. Quando começamos um projeto, não temos que pegar referências, ver quais são os melhores benchmarks? Então… Quem reclama dessas coisas, tem quais “designers como benchmarks”? Sério… Dos que eu tenho, nenhum é desse jeito. Paula Scher, Ellen Lupton (veja os posts), Roger Black, Ian White, John Maeda (veja os posts), Sagmeister, Claudio Rocha (veja os posts) , Alexandre Wollner (veja os posts), Claudio Ferlauto (veja os posts), Marcos Mello (veja os posts), Alceu Nunes, Gustavo Piqueira (veja os posts), Hugo Kovadloff. Pergunto de novo: algum deles é esse estereótipo “lunático-geek-autista”? Também respondo: Não.
E se invés dessas bobagens todas, nós designers que pretendemos dar valor à profissão, mostrássemos quão importante podemos ser num projeto? Que tal mostrar como temos visão apurada e holística, interdisciplinar e requerida nos redesenhos disso ou daquilo? Talvez inclusive podemos provar. É só ler jornais ou revistas. O que não faltam são pesquisas que demonstram o design como profissão da próxima década e os motivos disso. E o design estratégico (design thinking), ninguém vai falar nada a respeito?
Então aí vou eu, listar não-piadas de designers. Espero que não sejam engraçadas. Ser designer é:
1. Valorizar tanto o novo como o antigo e saber pegar o que tem de mais legal em cada na hora certa e pra cada aplicação
2. Dar soluções para problemas ambientais com projetos de sustentabilidade
3. Melhorar a ergonomia e quebrar paradigmas que podem ajudar as pessoas a terem menos contusões no trabalho
4. Transformar um supertexto em um “supertexto que dê supervontade de ler”
5. Dar valor aos produtos, sejam eles quais forem, com bom gosto e visual impecável
6. Poder fazer projetos pessoais e sociais que envolvem comunicação e educação
7. Estar um passo a frente por trabalhar com diversas áreas interligadas
8. Ter o cinema, teatro, exposições de arte, literatura e muitas outras “formas de diversão” como referência para trabalhar melhor
9. Usar o design estratégico para guiar um projeto, unindo intuição e algoritmos, alcançando resultados diferentes dos convencionais
10. Tornar tudo mais bonito, usável e agradável, dentro das especificações necessárias para cada um desses projetos
11. Fazer com que um livro seja mais agradável de segurar, carregar e principalmente de ler
12. Criar a identidade pra uma revista que atraia a atenção e desperte vontade nas pessoas em ler e, decerto, ganhar mais conhecimento
E você? Tem alguma não-piada de designer? Deixe nos comentários, por favor.
(veja os posts)Postado por Rogério Fratin em Designice e tem (7) Comentários
Originalmente em:
http://designices.com/nao-piadas-com-designers/
Links dos POSTS:
http://designices.com/tag/ellen-lupton/
http://designices.com/tag/john-maeda/
http://designices.com/tag/claudio-rocha/
http://designices.com/tag/alexandre-wollner/
http://designices.com/tag/claudio-ferlauto/
http://designices.com/tag/marcos-mello/
http://designices.com/tag/gustavo-piqueira/
O mesmo texto está em meu outro blog:
www.discutindodesign.blogspot.com
Não-piadas com designers
O tempo passa e cada vez mais surgem piadas “do mundo dos designers”. Inclusive até como se nós fizéssemos parte desse outro “mundo”. E o mais curioso, são os próprios designers que fazem essas piadas e repassam, via todas as redes sociais, email, papo de boteco, tudo. E sempre rodam em torno dos mesmos assuntos: baixos salários, comportamento geek (como se ser designer fosse algo geek), trabalhar pelas madrugadas a troco de nada, parentes que não sabem o que ele faz e um certo autismo, já que os próprios designers se vêem como pessoas de um mundo próprio. Aí entra outra questão importantíssima: E os profissionais de marketing, jornalismo, fotografia e todos os outros que também lêem todas essas “piadas”, como ficam? Será que todos entendem a ironia? Duvido. E cada vez que aparece um “ganhar pouco mas se divertir” aumentam mais as chances deles pensarem que com qualquer trocado o designer trabalha. Aí oferecem uma merreca anti-ética por um trabalho e o designer, como tá acostumado a aceitar e se orgulhar disso, topa fazer. E fala de novo. E outros ouvem ou lêem. E tudo se repete pra sempre.
Tem um mês que vi um panfleto que entrou na lista de impressos mais infelizes que já vi, e era de uma das maiores construtoras do Brasil, oferecendo apartamentos a partir de R$ 600.000. É, R$ 600.000 por um ap e não querem gastar R$ 2.000 ou R$ 3.000 pra um freela decente fazer. E aí depois vem gente defendendo a regulamentação da profissão, o ensino do design, cursos e afins, como se isso resolvesse. Até podemos ter problemas macro, mas antes precisamos resolver os problemas micro, de cada profissional.
Defender e propagar esse tipo de coisa é até contra um procedimento de pesquisa de design, que deveríamos saber de cor. Quando começamos um projeto, não temos que pegar referências, ver quais são os melhores benchmarks? Então… Quem reclama dessas coisas, tem quais “designers como benchmarks”? Sério… Dos que eu tenho, nenhum é desse jeito. Paula Scher, Ellen Lupton (veja os posts), Roger Black, Ian White, John Maeda (veja os posts), Sagmeister, Claudio Rocha (veja os posts) , Alexandre Wollner (veja os posts), Claudio Ferlauto (veja os posts), Marcos Mello (veja os posts), Alceu Nunes, Gustavo Piqueira (veja os posts), Hugo Kovadloff. Pergunto de novo: algum deles é esse estereótipo “lunático-geek-autista”? Também respondo: Não.
E se invés dessas bobagens todas, nós designers que pretendemos dar valor à profissão, mostrássemos quão importante podemos ser num projeto? Que tal mostrar como temos visão apurada e holística, interdisciplinar e requerida nos redesenhos disso ou daquilo? Talvez inclusive podemos provar. É só ler jornais ou revistas. O que não faltam são pesquisas que demonstram o design como profissão da próxima década e os motivos disso. E o design estratégico (design thinking), ninguém vai falar nada a respeito?
Então aí vou eu, listar não-piadas de designers. Espero que não sejam engraçadas. Ser designer é:
1. Valorizar tanto o novo como o antigo e saber pegar o que tem de mais legal em cada na hora certa e pra cada aplicação
2. Dar soluções para problemas ambientais com projetos de sustentabilidade
3. Melhorar a ergonomia e quebrar paradigmas que podem ajudar as pessoas a terem menos contusões no trabalho
4. Transformar um supertexto em um “supertexto que dê supervontade de ler”
5. Dar valor aos produtos, sejam eles quais forem, com bom gosto e visual impecável
6. Poder fazer projetos pessoais e sociais que envolvem comunicação e educação
7. Estar um passo a frente por trabalhar com diversas áreas interligadas
8. Ter o cinema, teatro, exposições de arte, literatura e muitas outras “formas de diversão” como referência para trabalhar melhor
9. Usar o design estratégico para guiar um projeto, unindo intuição e algoritmos, alcançando resultados diferentes dos convencionais
10. Tornar tudo mais bonito, usável e agradável, dentro das especificações necessárias para cada um desses projetos
11. Fazer com que um livro seja mais agradável de segurar, carregar e principalmente de ler
12. Criar a identidade pra uma revista que atraia a atenção e desperte vontade nas pessoas em ler e, decerto, ganhar mais conhecimento
E você? Tem alguma não-piada de designer? Deixe nos comentários, por favor.
(veja os posts)Postado por Rogério Fratin em Designice e tem (7) Comentários
Originalmente em:
http://designices.com/nao-piadas-com-designers/
Links dos POSTS:
http://designices.com/tag/ellen-lupton/
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http://designices.com/tag/claudio-ferlauto/
http://designices.com/tag/marcos-mello/
http://designices.com/tag/gustavo-piqueira/
O mesmo texto está em meu outro blog:
www.discutindodesign.blogspot.com
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
7 elementos básicos para um bom design
7 elementos básicos para um bom design
• Equilíbrio
O equilibro ajuda o cliente decidir como o seu design será interpretado; se um design é assimétrico emoções como curiosidade, animação ou ansiedade já em um design simétrico podemos transmitir calma, paz e tranqüilidade.
• Constraste
Sem diferença não podemos criar contraste; existem diversos elementos que podem ser usados para isso como estilos de fonte, tamanho, cores… cuidado para um contraste ser bem notado ele precisa ser visível.
• Direção
Aqui é onde guiamos os olhos de nosso público alvo, fazemos com que ele olhe para o lugar certo na hora certa; em um layout ou composição podemos dar a direção através de uma linha com o uso de cores, formas e perspectiva.
• Economize
Se um elemento não está fazendo falta então remova-o. Não polua demais o seu trabalho; coloque apenas o necessário para um design econômico e inteligente.
• Ênfase
Você pode guiar seu cliente por seu jardim, pelo seu escritório ou até mesmo pela sua propaganda mas se você não apresentar a ele algo que o interessa tudo vai por água abaixo.
• Ritmo
Repetição, ritmo…. com o uso de contraste, profundidade, você pode dar ritmo a sua peça e fazer com que os olhos do usuário flutuem pelo seu design.
• Unidade
Esse principio é a base do design; apesar de não existir quase nada inteiramente único; a diferença faz a diferença.
Originalmente em:
http://blog.yalp.com.br/8-elementos-basicos-para-um-bom-design/
• Equilíbrio
O equilibro ajuda o cliente decidir como o seu design será interpretado; se um design é assimétrico emoções como curiosidade, animação ou ansiedade já em um design simétrico podemos transmitir calma, paz e tranqüilidade.
• Constraste
Sem diferença não podemos criar contraste; existem diversos elementos que podem ser usados para isso como estilos de fonte, tamanho, cores… cuidado para um contraste ser bem notado ele precisa ser visível.
• Direção
Aqui é onde guiamos os olhos de nosso público alvo, fazemos com que ele olhe para o lugar certo na hora certa; em um layout ou composição podemos dar a direção através de uma linha com o uso de cores, formas e perspectiva.
• Economize
Se um elemento não está fazendo falta então remova-o. Não polua demais o seu trabalho; coloque apenas o necessário para um design econômico e inteligente.
• Ênfase
Você pode guiar seu cliente por seu jardim, pelo seu escritório ou até mesmo pela sua propaganda mas se você não apresentar a ele algo que o interessa tudo vai por água abaixo.
• Ritmo
Repetição, ritmo…. com o uso de contraste, profundidade, você pode dar ritmo a sua peça e fazer com que os olhos do usuário flutuem pelo seu design.
• Unidade
Esse principio é a base do design; apesar de não existir quase nada inteiramente único; a diferença faz a diferença.
Originalmente em:
http://blog.yalp.com.br/8-elementos-basicos-para-um-bom-design/
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Como o Starbucks consegue?
Como o Starbucks consegue
A rede de lojas mundial Starbucks está em toda parte. Muito mais nos Estados Unidos do que no resto do mundo, obviamente. De qualquer forma, lá, onde eles atuam com mais intensidade, a Starbucks concetra seus esforços sem brincadeira.
Prova disso são suas regras para gerenciar mídias sociais. São 10:
1. [Mídia Social] É sobre relacionamento, não marketing.
2. Mídias Sociais se encaixam numa estratégia digital muito maior.
3. Deixe claro onde [a estratégia] começa.
4. Olhe em volta das esquinas.
5. Seja autêntico.
6. Crie coalizões.
7. Se não é importante no Twitter, não é importante.
8. Foque-se em suas respostas.
9. Corra riscos, mas esteja, na maioria das vezes, “certo”.
10. Uma crise econômica é algo terrível de se perder.
Alguns tópicos não são autoexplicativos e têm expressões um tanto quanto metafóricas, mas vale a pena dar uma olhada mais profunda. Por exemplo, quando falam do Twitter tão enfaticamente no tópico 7, estão querendo dizer que ele é uma ótima forma de medição sobre o interesse que o público consumidor pode ter em relação a uma ideia ou um produto. Se for muito comentado em pouco tempo, talvez valha a pena levar a ideia adiante.
Mais sobre essa filosofia interessante do Starbucks no Open Forum.
Originalmente em:
Original em inglês em:
A rede de lojas mundial Starbucks está em toda parte. Muito mais nos Estados Unidos do que no resto do mundo, obviamente. De qualquer forma, lá, onde eles atuam com mais intensidade, a Starbucks concetra seus esforços sem brincadeira.
Prova disso são suas regras para gerenciar mídias sociais. São 10:
1. [Mídia Social] É sobre relacionamento, não marketing.
2. Mídias Sociais se encaixam numa estratégia digital muito maior.
3. Deixe claro onde [a estratégia] começa.
4. Olhe em volta das esquinas.
5. Seja autêntico.
6. Crie coalizões.
7. Se não é importante no Twitter, não é importante.
8. Foque-se em suas respostas.
9. Corra riscos, mas esteja, na maioria das vezes, “certo”.
10. Uma crise econômica é algo terrível de se perder.
Alguns tópicos não são autoexplicativos e têm expressões um tanto quanto metafóricas, mas vale a pena dar uma olhada mais profunda. Por exemplo, quando falam do Twitter tão enfaticamente no tópico 7, estão querendo dizer que ele é uma ótima forma de medição sobre o interesse que o público consumidor pode ter em relação a uma ideia ou um produto. Se for muito comentado em pouco tempo, talvez valha a pena levar a ideia adiante.
Mais sobre essa filosofia interessante do Starbucks no Open Forum.
Originalmente em:
Original em inglês em:
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Um Pouco Sobre Mim...
Formado em design pela universidade de Brasília e com passagem pelo IED de Barcelona, Bruno Cared, desenvolve trabalhos que englobam desdes projetos gráficos e animações para tv até instalações cenográficas e artísticas para grandes empresas e eventos de porte nacional como Brasília Music Festival, BMF - Electronic, Feira do Livro de Brasília e Casa Cor, Bienal Brasileira do Design e Inovação, Panorama Internacional do Design - Rio de Janeiro 2005, e Concurso Design de Caráter Social do MDIC e do Programa Brasileiro do Design, criando para diversas mídias, diferentes e inusitadas plataformas de comunicação.
Foi diretor de arte de duas grandes produtoras em Brasília, fazendo diversos trabalhos para tv e web, para clientes como Min. da Justiça, Tv Justiça, Banco do Brasil, Academia Runway, Feira do Livro, além de uma experiência de 3 anos na Editoria de Arte da Tv Globo.
Atualmente trabalho como designer em videografismo para o SBT Brasília, e consultor de alguns projetos de design para eventos da cidade, além de freelancer com meu estúdio próprio, passeando desde impressos à tv, com foco em mídias criativas e alternativas, grandes formatos e projetos totalmente concept.
Também trabalho como Diretor de Arte da Agência Idélibe - Comunicação Criativa em Brasília, que tem foco em Marketing Hospitalar e endomarketing, atuando e criando desde peças gráficas e produtos para diversas mídias desde revista, folders, newsletters até outdoors e peças para web e tv.
Foi diretor de arte de duas grandes produtoras em Brasília, fazendo diversos trabalhos para tv e web, para clientes como Min. da Justiça, Tv Justiça, Banco do Brasil, Academia Runway, Feira do Livro, além de uma experiência de 3 anos na Editoria de Arte da Tv Globo.
Atualmente trabalho como designer em videografismo para o SBT Brasília, e consultor de alguns projetos de design para eventos da cidade, além de freelancer com meu estúdio próprio, passeando desde impressos à tv, com foco em mídias criativas e alternativas, grandes formatos e projetos totalmente concept.
Também trabalho como Diretor de Arte da Agência Idélibe - Comunicação Criativa em Brasília, que tem foco em Marketing Hospitalar e endomarketing, atuando e criando desde peças gráficas e produtos para diversas mídias desde revista, folders, newsletters até outdoors e peças para web e tv.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
As 7 fontes mais utilizadas por profissionais no design gráfico
Você está cansado de ver cartazes feitos em Comic Sans e pequenos impressos usando Times New Roman, 100% em caixa alta?
Eu também, mesmo estando muito longe de ser um profissional do design. Mas uma coisa eu já aprendi: para benefício de todos, quem não é designer ou não sabe exatamente o que está fazendo, não deve empregar misturas de fontes em seus materiais, por mais simples que sejam, e nem ser ousado em suas escolhas.
Nunca conseguiremos banir a Comic Sans e a Times New Roman em caixa alta, mas quando chega nossa vez de produzir ou revisar algum material desse tipo, temos oportunidade de fazer direito - mesmo sem ser arrojado.
É por isso que eu gosto de artigos apresentando estatísticas sobre a popularidade de fontes, e gostei especialmente do “Top 7 Fonts Used By Professionals In Graphic Design“, a ponto de vir comentá-lo por aqui - afinal, dificilmente alguém vai se destacar por seguir as tendências consolidadas, mas ao mesmo tempo esta é uma forma segura de evitar os erros mais crassos.
E não se iluda: o artigo apresenta as 7 fontes mais usadas pelos profissionais (qual a metodologia da pesquisa eu não sei!), mas quase nenhuma delas vem incluída na instalação default do seu micro e dos aplicativos mais utilizados por não-profissionais, ok?
A vencedora da lista é a Helvetica, da qual a popular Arial é um clone imperfeito. Mas a Helvetica é tão usada a ponto de se tornar lugar-comum, e isso é algo que você deve levar em conta.
A Trajan, que você vê acima, ficou no segundo lugar. Você já deve tê-la visto em cartazes e encartes de filmes. Ou em materiais relacionados a religião, Direito, sociedade ou História. Ela se baseia em inscrições encontradas em autênticas colunas romanas.
A terceira é a Garamond, também razoavelmente conhecida até entre nós, amadores. Serifada, ela é adequada a grandes corpos de texto, como revistas, livros e textos na web (desde que haja outras fontes listadas como alternativa, para os usuários que não a possuem).
As outras fontes vencedoras comentadas e demonstradas são: Futura, Bodoni, Bickham Script Pro e Frutiger - cada uma com seu uso específico mencionado.
O artigo ainda lista as fontes que chegaram perto da reta final de sua avaliação: Gills Sans, FF DIN, Franklin Gothic, Bembo, Rockwell, Avenir, Avant Garde, MrsEaves, Gotham, Sabon e Warnock Pro.
Leia também: Tipografia: fontes e mais fontes, e o Oscar de typefaces.
Publicado originalmente em: www.efetividade.net
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Hoje me disseram que ando por aí fazendo uns "Jabás" se é assim então que seja um jabá que vai me render algo...
Esse é o site do wini aonde você ganha prêmios para navegar, buscar, pesquisar e compara dá uma passada lá e olha como é fácil.
Quem sabe assim param de me enxer um pouco ou vendo isso passem a falar mais de mim, o que é por um lado bom... quanto mais falam, mais olham, mais acessam e quem sabe isso surte algum resultado pra mim...
Àqueles que falam... cuidado cobras podem morder a própria língua e morrer de seu veneno...hehehehehe...
Esse é o site do wini aonde você ganha prêmios para navegar, buscar, pesquisar e compara dá uma passada lá e olha como é fácil.
Quem sabe assim param de me enxer um pouco ou vendo isso passem a falar mais de mim, o que é por um lado bom... quanto mais falam, mais olham, mais acessam e quem sabe isso surte algum resultado pra mim...
Àqueles que falam... cuidado cobras podem morder a própria língua e morrer de seu veneno...hehehehehe...
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Objetivos da Embalagem
Objetivos da Embalagem
De muito tem-se discutido sobre a importância da embalagem. Basicamente, ela é o cartão de apresentação de seu produto ao mercado.
Logo, torna-se de importância vital que a embalagem seja concebida de acordo com as técnicas e funcionalidades esperadas do produto. Também é de suma importância que a embalagem esteja em conformidade com a lei e as normas de segurança necessárias.
Podemos destacar alguns objetivos que a embalagem deve resolver:
Fazendo Propaganda Na Embalagem
A embalagem é um excelente veículo de comunicação, sendo extremamente objetiva, pois sabemos exatamente qual é o público que a mensagem nela contida vai atingir. Ou seja: "Os consumidores do produto."
Oferecendo Produtos
A embalagem dos produtos estabelecidos pode conduzir outros produtos ou lançamentos oferecendo-os aos consumidores, para promover a experimentação ou relembrar produtos esquecidos.
Criando Novos Produtos A Partir Dos Produtos Existentes
Através da embalagem pode-se juntar produtos existentes criando novos produtos.
Fazendo Promoção A Partir da Embalagem
A embalagem é uma poderosa ferramenta para promover as vendas do produto, pois faz com que o consumidor "Veja" o que ele está recebendo.
Estas são apenas algumas idéias. Há muito mais a fazer para utilizar a embalagem como ferramenta de marketing. O importante é lembrar que ações como as descritas acima,
revitalizam e refrescam o produto, renovando seu apelo de venda.
25 idéias para utilizar sua embalagem como ferramenta de Marketing e Propaganda
1 - Reafirmar a mensagem veiculada pela propaganda do produto.
O Slogan publicitário pode ser escrito na embalagem.
Ex. Neston - O slogan está junto ao logo do produto.
2 - Criando novas mensagens publicitárias e imprimindo-as na embalagem.
Ex. Sorvete Misty: "incrível massa no palito".
3 - Anunciando os outros produtos da empresa.
Esta chamada pode incluir fotos dos outros produtos em pequenos anúncios.
Ex: Bom Bril
4 - Incluir folhetos ou apliques.
As embalagens em cartuchos podem carregar folhetos e anúncios com muita facilidade.
As garrafas podem sustentar "gargantilhas" e "colares" com mensagens publicitárias e assim por diante.
5 - Integrando a embalagem à campanha do momento.
A embalagem pode reproduzir o visual da campanha ou citá-la em janelas e splashes, criando um vínculo do produto com a comunicação.
6 - Ações de Sampling.
Acoplar amostras grátis divulga a amostra e valoriza o produto veículo com um brinde.
7 - Acoplando dois ou mais produtos.
O tradicional compre um e leve dois ou compre um e leve outro produto, ou ainda compre um e
outro e leve um terceiro e assim por diante.
8 - Formando Kits.
Produtos podem ser agrupados em kits
Ex. Embalagem com um barbeador, uma loção após barba e um creme de barbear.
9 - Formando Coleções.
Os produtos podem ser agrupados em coleções
Ex. Especialidades Nestlé.
Camel coleção de embalagens históricas numa embalagem exclusiva.
Cafés de diversas variedades numa maleta decorada. Idem para vários sabores de chás.
10 - Oferecendo desconto.
- Comunicar 10% mais pelo mesmo preço através de tarjas de destaque
- Compre este produto e ganhe desconto na compra de um outro.
- Compre este produto e recorte o cupom de desconto para abater na próxima compra.
11 - Oferecendo Brindes.
- grátis, livro de receita, brinquedos, utilidades, etc.
12 - Recorte e monte.
- Incluir na embalagem ou usar o verso da embalagem com coisas para recortar e montar.
- É comum nas embalagens de cereais matinais.
13 - Reutilize a Embalagem.
- Copos de requeijão
- Potes de sorvete
- Latas decorativas
14 - Acompanhando o calendário promocional com embalagens decorativas.
- Natal
- Dia das mães, dos pais, namorados
- Páscoa
- Dia das crianças
15 - Prêmios e sorteios.
Há promoções que podem oferecer prêmios a partir da embalagem.
- junte 3 rótulos ou códigos de barra e concorra.
- Achou o vale brinde, ganhou!
- Tampinha ou palitos premiado.
- Raspadinha na embalagem
16 - Comunicando promoções e eventos.
A promoção também pode ocorrer em outro lugar mas ser comunicada na embalagem.
- Citar na embalagem a realização de um evento que o fabricante promoveu, Rock in Rio, Holliwood Rock etc.
17 - Associando o produto a eventos e festas populares- Copa do mundo.
- Festa do peão
- Festival de Rock
- Olimpíadas
- Eventos e festas regionais
- Carnaval
18 - Miniaturas.
As miniaturas das embalagens oferecem ótimas oportunidades promocionais podendo ser incluídas nas embalagens normais, oferecidas como brinde etc.
19 - Embalagens Multipacks.
Além de obter um novo espaço de exposição e oferecer grandes painéis de comunicação, os multipacks promovem a venda de vários produtos ao mesmo tempo, e devem ser uma opção considerada para todos os produtos, utilizando a embalagem como um espaço para invenções, idéias e inovações.
20 - Séries especiais e comemorativas.
- Edição comemorativa de 5 milhões de camisetas Hering, com produto numerado numa lata especialmente criada.
- Catupiry em caixa de mogno, madeira nobre - edição comemorativa.
Quando o fabricante tem algo a comemorar, deve comemorar na embalagem.
21 - Selos.
Se o produto ou o fabricante ganharam um prêmio ou fizeram alguma conquista importante, deve colocar um selo na embalagem para sinalizar a seus consumidores.
22 - Incentivo à reciclagem.
Além do tradicional símbolo de reciclagem, a empresa pode conduzir campanhas de reciclagem a partir da embalagem.
23 - Campanhas.
A embalagem é um meio de comunicação excelente para campanhas
Ex. Crianças desaparecidas.
- Esta empresa apóia entidades filantrópicas, assistenciais, de defesa da natureza...
24 - Relações cruzadas e troca de Aval.
A partir da embalagem pode-se desenvolver ações cooperadas com outras empresas.
- Embalagem com papel sulfite e caixa de lápis de cor.
- Pano de limpeza mais limpador multi-uso, selo de aval aparece na embalagem.
- Hering recomenda Omo.
- A Ferrari recomenda Shell.
25 - Agregar informações.
A embalagem permite agregar informações úteis sobre o universo do produto.
Ex. Dicas de saúde para esportistas em produtos fitness.
Dicas de pediatria para mães em fraldas.
Receitas em alimentos para preparar são adorados pelas donas de casa.
Rogério Novaes Arantes, Graduado em Comunicação Social pela UNIMEP-SP Consultor da
Atual Assessoria & Comunicação Ltda, Palestrante, e Especialista em Marketing.
e-mail: atendimento@atualvirtual.com.br
Publicado originalmente em: http://www.atualvirtual.blogspot.com/
De muito tem-se discutido sobre a importância da embalagem. Basicamente, ela é o cartão de apresentação de seu produto ao mercado.
Logo, torna-se de importância vital que a embalagem seja concebida de acordo com as técnicas e funcionalidades esperadas do produto. Também é de suma importância que a embalagem esteja em conformidade com a lei e as normas de segurança necessárias.
Podemos destacar alguns objetivos que a embalagem deve resolver:
Fazendo Propaganda Na Embalagem
A embalagem é um excelente veículo de comunicação, sendo extremamente objetiva, pois sabemos exatamente qual é o público que a mensagem nela contida vai atingir. Ou seja: "Os consumidores do produto."
Oferecendo Produtos
A embalagem dos produtos estabelecidos pode conduzir outros produtos ou lançamentos oferecendo-os aos consumidores, para promover a experimentação ou relembrar produtos esquecidos.
Criando Novos Produtos A Partir Dos Produtos Existentes
Através da embalagem pode-se juntar produtos existentes criando novos produtos.
Fazendo Promoção A Partir da Embalagem
A embalagem é uma poderosa ferramenta para promover as vendas do produto, pois faz com que o consumidor "Veja" o que ele está recebendo.
Estas são apenas algumas idéias. Há muito mais a fazer para utilizar a embalagem como ferramenta de marketing. O importante é lembrar que ações como as descritas acima,
revitalizam e refrescam o produto, renovando seu apelo de venda.
25 idéias para utilizar sua embalagem como ferramenta de Marketing e Propaganda
1 - Reafirmar a mensagem veiculada pela propaganda do produto.
O Slogan publicitário pode ser escrito na embalagem.
Ex. Neston - O slogan está junto ao logo do produto.
2 - Criando novas mensagens publicitárias e imprimindo-as na embalagem.
Ex. Sorvete Misty: "incrível massa no palito".
3 - Anunciando os outros produtos da empresa.
Esta chamada pode incluir fotos dos outros produtos em pequenos anúncios.
Ex: Bom Bril
4 - Incluir folhetos ou apliques.
As embalagens em cartuchos podem carregar folhetos e anúncios com muita facilidade.
As garrafas podem sustentar "gargantilhas" e "colares" com mensagens publicitárias e assim por diante.
5 - Integrando a embalagem à campanha do momento.
A embalagem pode reproduzir o visual da campanha ou citá-la em janelas e splashes, criando um vínculo do produto com a comunicação.
6 - Ações de Sampling.
Acoplar amostras grátis divulga a amostra e valoriza o produto veículo com um brinde.
7 - Acoplando dois ou mais produtos.
O tradicional compre um e leve dois ou compre um e leve outro produto, ou ainda compre um e
outro e leve um terceiro e assim por diante.
8 - Formando Kits.
Produtos podem ser agrupados em kits
Ex. Embalagem com um barbeador, uma loção após barba e um creme de barbear.
9 - Formando Coleções.
Os produtos podem ser agrupados em coleções
Ex. Especialidades Nestlé.
Camel coleção de embalagens históricas numa embalagem exclusiva.
Cafés de diversas variedades numa maleta decorada. Idem para vários sabores de chás.
10 - Oferecendo desconto.
- Comunicar 10% mais pelo mesmo preço através de tarjas de destaque
- Compre este produto e ganhe desconto na compra de um outro.
- Compre este produto e recorte o cupom de desconto para abater na próxima compra.
11 - Oferecendo Brindes.
- grátis, livro de receita, brinquedos, utilidades, etc.
12 - Recorte e monte.
- Incluir na embalagem ou usar o verso da embalagem com coisas para recortar e montar.
- É comum nas embalagens de cereais matinais.
13 - Reutilize a Embalagem.
- Copos de requeijão
- Potes de sorvete
- Latas decorativas
14 - Acompanhando o calendário promocional com embalagens decorativas.
- Natal
- Dia das mães, dos pais, namorados
- Páscoa
- Dia das crianças
15 - Prêmios e sorteios.
Há promoções que podem oferecer prêmios a partir da embalagem.
- junte 3 rótulos ou códigos de barra e concorra.
- Achou o vale brinde, ganhou!
- Tampinha ou palitos premiado.
- Raspadinha na embalagem
16 - Comunicando promoções e eventos.
A promoção também pode ocorrer em outro lugar mas ser comunicada na embalagem.
- Citar na embalagem a realização de um evento que o fabricante promoveu, Rock in Rio, Holliwood Rock etc.
17 - Associando o produto a eventos e festas populares- Copa do mundo.
- Festa do peão
- Festival de Rock
- Olimpíadas
- Eventos e festas regionais
- Carnaval
18 - Miniaturas.
As miniaturas das embalagens oferecem ótimas oportunidades promocionais podendo ser incluídas nas embalagens normais, oferecidas como brinde etc.
19 - Embalagens Multipacks.
Além de obter um novo espaço de exposição e oferecer grandes painéis de comunicação, os multipacks promovem a venda de vários produtos ao mesmo tempo, e devem ser uma opção considerada para todos os produtos, utilizando a embalagem como um espaço para invenções, idéias e inovações.
20 - Séries especiais e comemorativas.
- Edição comemorativa de 5 milhões de camisetas Hering, com produto numerado numa lata especialmente criada.
- Catupiry em caixa de mogno, madeira nobre - edição comemorativa.
Quando o fabricante tem algo a comemorar, deve comemorar na embalagem.
21 - Selos.
Se o produto ou o fabricante ganharam um prêmio ou fizeram alguma conquista importante, deve colocar um selo na embalagem para sinalizar a seus consumidores.
22 - Incentivo à reciclagem.
Além do tradicional símbolo de reciclagem, a empresa pode conduzir campanhas de reciclagem a partir da embalagem.
23 - Campanhas.
A embalagem é um meio de comunicação excelente para campanhas
Ex. Crianças desaparecidas.
- Esta empresa apóia entidades filantrópicas, assistenciais, de defesa da natureza...
24 - Relações cruzadas e troca de Aval.
A partir da embalagem pode-se desenvolver ações cooperadas com outras empresas.
- Embalagem com papel sulfite e caixa de lápis de cor.
- Pano de limpeza mais limpador multi-uso, selo de aval aparece na embalagem.
- Hering recomenda Omo.
- A Ferrari recomenda Shell.
25 - Agregar informações.
A embalagem permite agregar informações úteis sobre o universo do produto.
Ex. Dicas de saúde para esportistas em produtos fitness.
Dicas de pediatria para mães em fraldas.
Receitas em alimentos para preparar são adorados pelas donas de casa.
Rogério Novaes Arantes, Graduado em Comunicação Social pela UNIMEP-SP Consultor da
Atual Assessoria & Comunicação Ltda, Palestrante, e Especialista em Marketing.
e-mail: atendimento@atualvirtual.com.br
Publicado originalmente em: http://www.atualvirtual.blogspot.com/
terça-feira, 30 de setembro de 2008
O futuro tem nome: Design Emocional
Se você é designer – e é bem provável que seja – celebre ao som de The World Is Mine, do DJ David Gueta. E, Stuart, essa é uma boa pedida para incluir em sua coletânea de músicas para levantar o astral na audição pela terça-feira de manhã.
Comemorando uma nova edição - a obra foi originalmente lançada em 2004 - “Design Emocional”, livro do psicólogo, engenheiro elétrico e professor de ciência da computação americano Donald Norman. A obra tem foco na relação do design com o universo das emoções, apresentando a nova tendência de consumo na qual o usuário atribuirá suas emoções diretamente aos objetos, mediante aos sentimentos gerados em suas experiências de utilização. Submersos na onda tecnológica do século XXI, os celulares são capazes de identificar tanto o amor de sua vida quanto um credor, causando alegria ou repulsa no consumidor. Nosso cérebro então, não separará o joio do trigo, ou seja, não atribuirá o sentimento ao designer que desenvolveu o celular ou ao gerente das Casas Bahia que ligou para você. O celular será alvo de sua raiva e você o jogará longe, como se ele fosse o culpado pela ligação ter sido detectada, recebida. Você fez a dívida, o celular que fique quietinho e não ouse contar a você que o boleto precisa ser pago, mesmo três semanas após o vencimento.
Esse impulso emocional relacionado diretamente ao objeto e não ao desenvolvedor explica o fato de você adorar seu fusquinha 1966 e não querer vendê-lo para ninguém, relacionando-o ao tapão que você deu no seu micro ontem por que ele não parava de travar. Isso também está relacionado ao fato de muitas pessoas ofenderem e pronunciarem termos obscenos para seus produtos recém-comprados, como se eles fossem um político corrupto ou juiz de futebol.
“Design Emocional” ainda contém uma série de produtos que intrigam e irritam o consumidor, além de ser uma manifesto contra os manuais de utilização, considerados arquiinimigos do design moderno. Segundo Norman, um design bem elaborado dispensa apresentações e bulas.
O autor ainda prega uma mudança do design, hoje centrado na tecnologia, para um terreno mais fértil, o do software dirigido ao humano: uma forma de profetizar a morte do computador como conhecemos hoje. Tudo se resumirá no uso do celular, categoria de produto que, além de ser apenas um instrumento de comunicação, é uma “ferramenta emocional”.
A conclusão de “Design Emocional” gira em torno da existência de produtos “usáveis”, mas nem sempre funcionais, prazerosos de usar. Norman é claro: a lógica pode ser um fator de decisão de consumo, mas objetos que causam emoções podem possibilitar uma evolução em nossa forma de trabalhar.
Então tá.
Fonte: Este post apresenta referências à reportagem do Estado de São Paulo, publicada na página 14 do Caderno 2, de 17 de setembro de 2008.
Publicado originalmente em: http://www.comlimao.com/
Comemorando uma nova edição - a obra foi originalmente lançada em 2004 - “Design Emocional”, livro do psicólogo, engenheiro elétrico e professor de ciência da computação americano Donald Norman. A obra tem foco na relação do design com o universo das emoções, apresentando a nova tendência de consumo na qual o usuário atribuirá suas emoções diretamente aos objetos, mediante aos sentimentos gerados em suas experiências de utilização. Submersos na onda tecnológica do século XXI, os celulares são capazes de identificar tanto o amor de sua vida quanto um credor, causando alegria ou repulsa no consumidor. Nosso cérebro então, não separará o joio do trigo, ou seja, não atribuirá o sentimento ao designer que desenvolveu o celular ou ao gerente das Casas Bahia que ligou para você. O celular será alvo de sua raiva e você o jogará longe, como se ele fosse o culpado pela ligação ter sido detectada, recebida. Você fez a dívida, o celular que fique quietinho e não ouse contar a você que o boleto precisa ser pago, mesmo três semanas após o vencimento.
Esse impulso emocional relacionado diretamente ao objeto e não ao desenvolvedor explica o fato de você adorar seu fusquinha 1966 e não querer vendê-lo para ninguém, relacionando-o ao tapão que você deu no seu micro ontem por que ele não parava de travar. Isso também está relacionado ao fato de muitas pessoas ofenderem e pronunciarem termos obscenos para seus produtos recém-comprados, como se eles fossem um político corrupto ou juiz de futebol.
“Design Emocional” ainda contém uma série de produtos que intrigam e irritam o consumidor, além de ser uma manifesto contra os manuais de utilização, considerados arquiinimigos do design moderno. Segundo Norman, um design bem elaborado dispensa apresentações e bulas.
O autor ainda prega uma mudança do design, hoje centrado na tecnologia, para um terreno mais fértil, o do software dirigido ao humano: uma forma de profetizar a morte do computador como conhecemos hoje. Tudo se resumirá no uso do celular, categoria de produto que, além de ser apenas um instrumento de comunicação, é uma “ferramenta emocional”.
A conclusão de “Design Emocional” gira em torno da existência de produtos “usáveis”, mas nem sempre funcionais, prazerosos de usar. Norman é claro: a lógica pode ser um fator de decisão de consumo, mas objetos que causam emoções podem possibilitar uma evolução em nossa forma de trabalhar.
Então tá.
Fonte: Este post apresenta referências à reportagem do Estado de São Paulo, publicada na página 14 do Caderno 2, de 17 de setembro de 2008.
Publicado originalmente em: http://www.comlimao.com/
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
"Pirulito eletrônico" promete simular efeitos de drogas
Uma empresa inglesa promete lançar nos próximos dias um aparelho que provoca no cérebro efeitos parecidos com o das drogas. Batizado de Eye Candy, o produto se assemelha a um pirulito, e funciona ligado à porta USB do computador. De acordo com os criadores, o Eye Candy transmite estímulos elétricos para a língua. Por meio de um conceito chamado de 'substituição sensorial', ao chegarem ao cérebro os estímulos não-visuais aplicados na língua se transformariam em imagens e outras sensações. O comprador pode escolher entre seis tipos de 'drogas eletrônicas', cada uma prometendo um efeito diferente, como relaxamento, meditação e aumento da sociabilidade. Em 2007, um programa que prometia simular o efeito de drogas por meio de sons ganhou popularidade na internet. Na página i-Doser, os internautas encontram batidas musicais que prometem causar essas sensações -- é possível ouvir uma amostra grátis no site, além de baixar os arquivos pagos ou comprar CDs.
'Pirulito eletrônico' promete simular efeitos de drogas. (Foto: Reprodução Globo.com)
Segundo a página, a simulação dos efeitos da maconha, da cocaína e do ópio acontecem porque as batidas sincronizam as ondas cerebrais para os usuários sentirem-se eufóricos, sedados ou para terem alucinações.
Risco
“É possível que esses sons façam o que prometem. Sabemos que há uma série de estímulos que alteram o mecanismo cerebral, como acontece com a hipnose. Mas ainda é cedo para sabermos as conseqüências desse tipo de experiência na internet, já que é algo muito novo”, afirmou Dartiu Xavier da Silveira, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) especializado no tratamento de dependências. Pelo fato de os efeitos serem desconhecidos, Silveira não é um entusiasta desse tipo de simulador que, segundo ele, pode viciar. “É uma alternativa menos lesiva que a droga química, mas definitivamente não é benéfica, porque manipula a consciência do usuário”, afirma, lembrando das mensagens subliminares. “É possível que esses programas comecem a passar mensagens para os internautas, sem que eles se dêem conta disso.”
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
9ª BIENAL BRASILEIRA DE DESIGN GRÁFICO
Anunciadas as categorias da 9ª BIENAL BRASILEIRA DE DESIGN GRÁFICO ADGBrasil – 20 anos
publicado originalmente por ADG Brasil mailto:adg@adg.org.br
A 9ª bienal vai abrir espaço para os designers apresentarem suas idéias e visões a respeito do design gráfico. Ao invés de inscreverem seus trabalhos a partir de categorias descritivas, os designers terão à sua disposição nove categorias conceituais. Caberá a eles decidir em quais delas seus projetos melhor se encaixam. Assim, a Bienal Brasileira de Design Gráfico ADG Brasil se torna espaço para a reflexão e desenvolvimento do design sem consagrar somente trabalhos efetivamente produzidos. A grande transformação da nova edição é a busca pelas expressões contemporâneas das tendências e linguagens do design brasileiro.
Leia mais fazendo download do arquivo sobre as Categorias abaixo.
Curadoria Geral Cecília Consolo
Edital:
Mais infos: http://www.adg.org.br/bienal_listagem.php
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
10 melhores fotos em miniatura falsa
Para quem não conhece, a fotografia tilt-shift é uma foto que simula uma imagem em miniatura. As fotos abaixo são lugares reais, em tamanho real que com a ajuda de uma lente especial (ou até mesmo Photoshop) é possível enganar nossos olhos e nosso cérebro e levá-los a acreditar que aquilo é de fato uma miniatura.
Peguei as 10 melhores imagens que consegui achar. Vale lembrar que essas imagens são reais, porém o efeito da lente faz com que pareça que o cenário esteja em versão miniatura.
Peguei as 10 melhores imagens que consegui achar. Vale lembrar que essas imagens são reais, porém o efeito da lente faz com que pareça que o cenário esteja em versão miniatura.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Que empresa é essa?
O ambiente nos influencia muito, quando o trabalho requer criatividade então, influencia mais ainda. Eu, particularmente, gosto do meu ambiente de trabalho. A gente se diverte muito aqui, mas nada até então se compara ao famoso escritório da Google em Zurique.
Hoje, a Google é uma das maiores organizações do mundo e apesar de todas as crises economicas, ela continua crescendo sem parar. É lá que trabalham e que querem trabalhar os melhores profissionais das diversas áreas que envolvem uma empresa, desde o RH até as áreas técnicas e de criação.
A produtividade dos profissionais é surpreendente e a empresa sempre consegue inovar, melhorar e criar novos investimentos, que trazem um retorno gigantesco.
Dizem por aí que o segredo da Google é o imenso investimento que faz em seu maior tesouro: os funcionários! Não é surpresa nenhuma para a área financeira da Google que no fechamento de suas contas mensais exista um investimento na qualidade de vida e bem estar de seus funcionários próximo ao investimento feito em novas tecnologias e recursos tecnológicos. Parece um sonho, né?!
Essa estratégia nem é tão nova assim. Desde a década de 90 estudiosos da área de Recursos Humanos vêm provando através de inúmeras pesquisas que o investimento no bem estar e na qualidade de vida dos funcionários traz resultados muito maiores e mais duradouros que qualquer aumento de salário.
Além de aumentar a satisfação do funcionário, sua auto estima, seu comprometimento com a empresa e consequentemente sua responsabilidade com relação ao seu trabalho, esses investimentos diminuem prejuízos com licenças e atestados médicos, aumentando a produtividade e diminuindo a necessidade de aumento no quadro de funcionários.
Dizem por aí que o segredo da Google é o imenso investimento que faz em seu maior tesouro: os funcionários! Não é surpresa nenhuma para a área financeira da Google que no fechamento de suas contas mensais exista um investimento na qualidade de vida e bem estar de seus funcionários próximo ao investimento feito em novas tecnologias e recursos tecnológicos. Parece um sonho, né?!
Essa estratégia nem é tão nova assim. Desde a década de 90 estudiosos da área de Recursos Humanos vêm provando através de inúmeras pesquisas que o investimento no bem estar e na qualidade de vida dos funcionários traz resultados muito maiores e mais duradouros que qualquer aumento de salário.
Além de aumentar a satisfação do funcionário, sua auto estima, seu comprometimento com a empresa e consequentemente sua responsabilidade com relação ao seu trabalho, esses investimentos diminuem prejuízos com licenças e atestados médicos, aumentando a produtividade e diminuindo a necessidade de aumento no quadro de funcionários.
Eu recebi um e-mail falando sobre as condições de trabalho lá e peguei umas imagens desse escritório descontraído no Hemmy. As dependências fotografadas no escritório de Zurique são para acesso de todos os funcionários da empresa, sem nenhuma excessão.
Recepção da filial da Google em Zurique
Um escorregador conecta as zonas chamadas de "oficinas" do primeiro andar com a cafeteria e um ginásio. Não é preciso esperar o elevador, é só escorregar!
O restaurante serve desde lanches e petiscos até as refeições principais, tudo preparado por cozinheiros contratados exclusivamente para a filial. Existe comida para os vegetarianos e amplos buffets de saladas.Todos os ingredientes usados são produzidos na região da filial, nada é importado!
Como a comida além de grátis é também muito boa, os petiscos nos horários de descanso podem render alguns quilinhos a mais nos recém chegados. Para resolver isso, o térreo da filial foi transformado em um ginásio, que por sinal é grátis!
As salas de massagem são praticamente um santuário. As mesas que vibram e massageiam são de uso gratuíto. Só é cobrado do funcionário o serviço de massagista - quando necessário, porém, eles são subsidiados pela Google, o que faz com que seus preços sejam absurdamente baratos! Os funcionários ganham "bônus massagem" em diversas oportunidades.
Em cada andar existe pelo menos uma área de descanso com comida e bebida disponível para os funcionários gratuitamente. Sucos, refrigerantes e café (muito café), além de cereais, chocolates, sorvetes, batatas fritas e comidas mais saudáveis, para compensar, estão disponíveis para todos.
Cada funcionário é livre para administrar seu tempo e trabalho como quiserem. Não existem horários e nos intervalos pode-se jogar uma partida de Guitar Hero, bilhar ou jogos de tabuleiro. Os prazos dados para a conclusão de projetos devem sempre ser cumpridos, porém a empresa não tem problema com isso!
Esta barra, igual aquelas utilizadas por bombeiros, liga o segundo andar com uma sala de jogos. Não precisa esperar o elevador e o funcionário ainda se diverte!
As mesas de trabalho são pequenas, porém os espaços para reuniões são amplos e temáticas. Essa cabine por exemplo é um teleférico, fica numa sala decorada com fotos e objetos que lembram uma estação de esqui dos Alpes Suíços.
O salão das águas é uma zona de paz e relaxamento do edifício.Existem camas massageadoras e a iluminação é mínima. É o lugar perfeito pra tirar uma soneca ou descansar antes de uma reunião.
Nessa sala é proibido utilizar o celular ou laptop.A única atividade possível aqui é descansar e olhar os peixes tropicais nos aquários da parede.
As salas de reunião do edifício possuem nomes tirados de séries de TV e filmes famosos. Estes iglús estão em uma área chamada Guerra nas Estrelas e são cópias exatas de refúgios utilizados em missões científicas na Antártida.
Os funcionários passam pouco tempo em suas mesas de trabalho, a maioria deles prefere trabalhar com seus laptops em grupo e em salas de descanso como essas, o que favorece a criatividade e a sociabilidade.
A biblioteca é uma das salas mais surpreendentes e visitadas do prédio. Trata-se de uma área de descanso com uma imensa cozinha e um cinema virtual. Todos os móveis são reciclados, comprados em lojas de segunda mão e reparados.
Comentário pessoal (by Bruno): é!!! acho que estou precisando ir passar uma temporada lá!!!
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Um pouco sobre mim:
Formado em design pela universidade de Brasília e com passagem pelo IED de Barcelona, Bruno Cared, desenvolve trabalhos que englobam desdes projetos gráficos e animações para tv até instalações cenográficas e artísticas para grandes empresas e eventos de porte nacional como Brasília Music Festival, BMF - Electronic, Feira do Livro de Brasília e Casa Cor, Bienal Brasileira do Design e Inovação, criando para diversas mídias, diferentes e inusitadas plataformas de comunicação.
Foi diretor de arte de duas grandes produtoras em Brasília, fazendo diversos trabalhos para tv e web, para clientes como Min. da Justiça, Tv Justiça, Banco do Brasil, Academia Runway, Feira do Livro, além de uma experiência de 3 anos na Editoria de Arte da Tv Globo.
Atualmente trabalho como designer em videografismo para a Tv Senado, e consultor de alguns projetos de design para eventos da cidade, além de freelancer com meu estúdio próprio, passeando desde impressos à tv, com foco em mídias criativas e alternativas, grandes formatos e projetos totalmente concept.
Foi diretor de arte de duas grandes produtoras em Brasília, fazendo diversos trabalhos para tv e web, para clientes como Min. da Justiça, Tv Justiça, Banco do Brasil, Academia Runway, Feira do Livro, além de uma experiência de 3 anos na Editoria de Arte da Tv Globo.
Atualmente trabalho como designer em videografismo para a Tv Senado, e consultor de alguns projetos de design para eventos da cidade, além de freelancer com meu estúdio próprio, passeando desde impressos à tv, com foco em mídias criativas e alternativas, grandes formatos e projetos totalmente concept.
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